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Mesmo com a Selic alta, o saldo de empréstimos supera R$ 14 trilhões em agosto

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    Você Investimento
  • 30 de set. de 2022
  • 2 min de leitura

Em um cenário de taxas de juros altas e inflação também elevada, é preciso redobrar a atenção com os juros cobrados em operações de crédito. E muito importante para este cenário é desenvolver boas práticas financeiras. Vamos conferir alguns números importantes para nos planejarmos!

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Apesar do patamar elevado da taxa básica de juros, a Selic, o saldo de crédito ampliado ao setor não financeiro sobe 0,6% em agosto e chega a R$ 14,3 trilhões (152,8% do PIB). Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a alta foi de 10,4%.


Já o volume das operações de crédito bancário (instituições do Sistema Financeiro Nacional - SFN) para as famílias somou R$ 1,7 trilhão em agosto, refletindo um aumento de 1,7% no mês, e de 23,0% em relação a agosto de 2021. Segundo dados do Banco Central, dentre as modalidades de crédito para as famílias, destacam-se: cartão de crédito total (2,4%), crédito pessoal não consignado vinculado à composição de dívidas (6,7%), crédito pessoal não consignado (1,3%), crédito consignado para servidores públicos (0,8%) e o crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS (1,0%).


É importante se atentar para a questão do endividamento das famílias com as instituições financeiras do SFN, o qual alcançou 53,1% em julho, uma elevação de 0,3% no mês e de 5,1% em 12 meses.


Pois é! A inflação tem pesado no "bolso" de todos nós e, mesmo com as taxas de juros altas, as pessoas tem pego mais empréstimos. Esse é um ponto de atenção!


De acordo com dados da pesquisa de endividamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC):


"A melhora do mercado de trabalho e as políticas de transferência de renda mais robustas têm favorecido a renda das famílias nas faixas mais baixas, mas a inflação ainda elevada desafia o poder de compra desses consumidores."

Ainda com base na pesquisa da CNC:


"O percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer (cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa) atingiu 79% do total de lares no país em agosto. O crescimento da proporção de endividados acelerou na passagem mensal, com crescimento de 1 ponto percentual. Em relação a agosto do ano passado, a proporção de endividados apontou alta de 6,1 p.p.

Para finalizar, o cenário é o seguinte: a inflação alta demanda ações nossas, tais como gerar renda extra, desenvolver hábitos saudáveis de consumo e, muito importante, adquirir cada vez mais conhecimento financeiro.


Então, fica a dica: fuja de pegar empréstimos - só pegue quando for realmente necessário - e comece, agora mesmo, a montar uma estratégia para fazer renda extra!


Um forte abraço e até o próximo artigo! :+)


Fonte: Banco Central do Brasil (Estatísticas monetárias e de crédito - Nota para a imprensa - 28/09/2022) e Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) - Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor - agosto/22.


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