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Propósito

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    Você Investimento
  • 26 de set. de 2023
  • 4 min de leitura

Viver uma vida plena, longa e feliz? Interessante... mas como? Segundo os japoneses, para isso, você precisa encontrar o seu próprio ikigai, "aquilo que motiva você a se levantar da cama todos os dias e dá sentido a sua vida."

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Pode ser que encontrar o seu ikigai lhe traga mais sucesso na vida profissional, pode ser que não. O sucesso não é condição necessária para ter ikigai. Mas, com certeza, encontrar o seu ikigai lhe servirá de combustível para criar uma vida mais feliz e superar as adversidades.


Um estudo publicado no Japão, no ano de 2008, o qual fez uma pesquisa com mais de cinquenta mil pessoas, cuja pergunta crucial era: "Você tem ikigai na sua vida?", concluiu que as pessoas que não encontraram uma sensação de ikigai tinham mais chances de terem muito estresse mental, saúde ruim ou avaliada como ruim, de terem nível educacional mais baixo, de terem dores corporais severas ou moderadas, de terem limitações de funções físicas e de não caminhar e de não estarem casadas.


É claro, esse estudo por si só não pode afirmar que ter ikigai levou necessariamente a melhores casamentos ou status educacional, mas seria razoável dizer que ter a sensação de ikigai proporcionou um estado emocional em que os participantes sentem que podem construir uma vida feliz e ativa.


Certo, mas como podemos encontrar o nosso ikigai? Eu acredito que não existe uma fórmula mágica para encontrar o nosso propósito de vida. Para isso, precisamos viver e buscar o autoconhecimento.


No entanto, o autor Ken Mogi, um neurocientista, propõe cinco passos para encontrar o seu propósito de vida e ser mais feliz.


É bem interessante! Me acompanhe que eu irei falar sobre cada um deles!


De acordo com o livro Ikigai: os cinco passos para encontrar o seu propósito de vida e ser mais feliz, de Ken Mogi, há cinco passos para encontrar o ikigai:


1 - Começar pequeno;

2 - Libertar-se;

3 - Buscar a harmonia e a sustentabilidade;

4 - Descobrir a alegria das pequenas coisas e;

5 - Estar no aqui e agora.


E para exemplificar esses cinco passos, irei contar uma história pessoal minha...


Eu tinha duas avós, a avó Elena e a avó Rosa.


A avó Elena era uma pessoa extremamente empática. Não precisava falar, ela sabia do que você precisava.


Quando você a conhecia, ela parecia muito quieta, reservada, mas, muito rapidamente, começando a partir de pequenas coisas, nos detalhes mesmo, você era conquistado e passava a desejar a avó Elena todos os dias em sua vida.


Sim, ela se preocupava e ajudava, dentro das possibilidades dela, com tudo o que você precisasse...uma palavra de ânimo em dias difíceis, um cuidado quando se estava doente, uma boa conversa que nos deixava mais feliz - ela era muito boa de "papo", tinha assunto para tudo... e um senso de humor maravilhoso!


Ah, e ajudava financeiramente também se você estivesse precisando...


Algumas pessoas ousavam dizer que a avó Lena (como a chamávamos) era fofoqueira. Eu carinhosamente a apelidei de "fofoquis"! Mas ela não se intimidava porque era livre de qualquer crítica falsa.


Sabe por que ela não se intimidava?


Porque ela realmente sabia quem era de verdade...


Sabia que o seu propósito era conectar as pessoas através da sua comunicação e empatia. E fazia tudo isso com muito respeito à opinião e ao propósito das outras pessoas. Ou seja, buscava a harmonia e a sustentabilidade com a sociedade ao seu redor.


A avó Lena também era uma artista de estar no aqui e agora. Quando ela estava com você, ela estava inteiramente com você, no momento presente, seja ajudando de alguma forma, ou mesmo, compartilhando algum momento.


E era a alegria dessas pequenas coisas que tornavam o propósito da minha avó Lena tão especial para ela e para as pessoas ao redor também!


Agora eu irei falar da minha avó Rosa.


A avó Rosa cozinhava MARAVILHOSAMENTE bem! E um detalhe, não precisava de receita não. Tanto que quando alguém pedia a receita de algum "prato", ela falava assim: "Coloque mais ou menos isso, tanto daquilo, quase meia xícara disso". A comida ficava gostosa, mas nunca tão especial quanto à feita pela avó Rosa... porque o segredo, na verdade, era ela e não a receita!


Começava com pequenos detalhes, um tempero aqui, uma forma de fazer assim que transformava um simples "prato" na refeição mais perfeita de todas.


Nunca ouvi a minha avó Rosa reclamar ao fazer uma comida, pelo contrário, era como se ela estivesse meditando, presente no aqui e agora, enquanto preparava a sua obra de arte gastronômica nos mínimos detalhes. Ela via alegria nas pequenas coisas...


E o que era interessante é que ela adaptava as receitas de acordo com o gosto e a necessidade das pessoas. Havia uma grande sensibilidade ao preparar a comida que levava em consideração a harmonia e a sustentabilidade com as pessoas ao redor.


De fato, a minha avó Rosa era livre de qualquer padrão dado em relação à forma de fazer a comida. Ela expressava o seu propósito de forma única e, por isso, era especial.


Nenhuma das minhas avós utilizou o seu próprio ikigai para ganhar dinheiro, mas elas bem poderiam ter feito isso.


A avó Lena poderia oferecer algum serviço de assistência social, por exemplo. Teria sido um sucesso, na minha opinião.


O mundo precisa de assistência social?


Sim, e muito!


Então, ela poderia receber para oferecer esse serviço de assistência social.


E como poderia fazer isso?


Através de uma forte habilidade que tinha: a comunicação. Assim, poderia se conectar a pessoas, convencê-las a doar dinheiro para causas sociais, por exemplo... quem sabe, trabalhar na Organização das Nações Unidas (ONU)! :+)


Já a avó Rosa poderia trabalhar com gastronomia. Teria sido um sucesso!


O mundo precisa de comida?


Claro!


Ela poderia ser paga por isso?


Com certeza.


Como poderia fazer isso?


Abrindo um restaurante, um negócio gastronômico pela internet, por exemplo!


Mas, no final da história, nenhuma das minhas avós usou o próprio ikigai para ganhar dinheiro. Isso mostra que o ikigai é muito mais do que recompensas financeiras... ele representa a sua razão de viver, o que lhe "motiva a se levantar da cama todos os dias e dá sentido à sua vida."


E você, já encontrou o seu ikigai? Conta aqui nos comentários! :+)


Um forte abraço para você e até o próximo artigo!




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